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Linhas de crédito para pequenas empresas: compare e escolha a melhor

4 de junho de 2020
crédito para pequenas empresas

Em crise, pequenas empresas têm dificuldade de acessar linhas de crédito. É o que mostrou uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

De acordo com o levantamento, 60% dos donos de pequenos negócios que buscaram crédito no sistema financeiro desde o início da crise do coronavírus teve o seu pedido negado. Além disso, entre os entrevistados, 29% não conhecem as medidas oficiais anunciadas pelo governos nas últimas semanas e 57% apenas ouviu falar a respeito.

O que muitos não sabem, porém, é que além das instituições financeiras tradicionais, existem dezenas de  modalidades de crédito para viabilizar desde a abertura até o impulsionamento do negócio, principalmente por contar com taxas de juros mais acessíveis e bons prazos para pagamento. No entanto, optar por uma linha de crédito requer cautela. 

A seguir, conheça as opções e saiba o que considerar antes de optar por uma linha de crédito para empresas.

8 opções de crédito para pequenas empresas

Seja para abrir o negócio, investir em equipamentos, levantar capital de giro ou quitar os débitos e garantir a sobrevivência da empresa no mercado, algumas alternativas de crédito podem representar um verdadeiro alívio no orçamento da empresa. Confira as principais alternativas disponíveis no mercado e lembre-se de avaliar qual delas irá suprir as demandas da sua empresa sem impactar a sua saúde financeira. Confira. 

1. Crédito para capital de giro 

Como o próprio nome sugere, são linhas de crédito voltadas para quem precisa de recursos para pagar as despesas do dia a dia do negócio – o chamado capital de giro. 

Essas despesas são aquelas necessárias para manter o funcionamento do negócio como contas de água, luz, aluguel, despesas com fornecedores e o salário dos funcionários, por exemplo.

Nesta modalidade, o empreendedor não precisa apresentar a finalidade do empréstimo no momento da solicitação. Além disso, é possível optar pelo pagamento bimestral, semestral ou integral após o fim do contrato. É possível contratar o crédito diretamente na instituição financeira na qual a empresa possui conta corrente ou em empresas especializadas em crédito empresarial. Em todo caso, é sempre válido comparar as taxas de juros e condições ofertadas.

2. Peer to Peer (P2)

Outra opção de crédito para pequenas empresas é o peer to peer (P2), uma linha de crédito que vem ganhando popularidade no Brasil nos últimos anos. Esta opção conecta tomadores de crédito a investidores por meio de plataformas digitais. 

Dessa forma, é possível que investidores – que podem ser pessoas físicas ou jurídicas – emprestem dinheiro diretamente para a empresa, e a operação não depende da mediação de um agente financeiro.

Neste caso, a verificação do risco envolvido na operação é feita pelas plataformas, que checam o perfil financeiro de quem tomará o empréstimo. Cada investidor pode disponibilizar o valor total ou parcial a ser emprestado, o que também permite o compartilhamento do risco da operação. 

 

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3. Antecipação de recebíveis 

Muitas empresa hoje compram os recebíveis dos cartões de crédito. Isso significa que todas as vendas que um negócio fez de forma parcelada, podem ser antecipadas junto a essas empresas. Para quem precisa de um fôlego imediato no caixa, é uma forma de antecipar este dinheiro

Hoje várias empresas oferecem este serviço, o que faz com que as taxas cobradas sejam bem competitivas. Além disso, como esse crédito antecipa pagamentos que a empresa já vai receber, os próprios pagamentos futuros funcionam como uma garantia, o que se reflete em juros mais baixos e em um crédito mais barato e acessível. 

Por outro lado, essa é uma alternativa de curto prazo, indicada para cobrir despesas mais urgentes do negócio, e deve ser usada com parcimônia, para que o fluxo de caixa da empresa não seja prejudicado.

4. Cooperativas de crédito

As cooperativas de crédito oferecem produtos de crédito semelhantes a um agente financeiro comum, como cartões de crédito, financiamentos e empréstimos para capital de giro, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional por meio do próprio interesse da comunidade. 

Elas possuem isenção de  tributações como CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins, visto que são uma organização sem fins lucrativos, o que garante melhores condições de crédito.

Para garantir o crédito é necessário fazer parte da cooperativa e realizar a compra de uma cota, bem como participar das decisões em assembleias como sócio.

Leia também | Estratégias para seu pequeno negócio sobreviver à crise

5. Microcrédito 

O microcrédito é uma modalidade de empréstimo para pessoa física ou microempreendedor que pretende abrir ou ampliar um negócio. A modalidade é destinada a empreendedores formais – como MEIs (microempreendedores individuais) e pessoas jurídicas – e informais, que não têm fácil acesso a empréstimos ou créditos convencionais. Por meio do microcrédito, cada empreendedor pode captar até R$20.000.

Entre as vantagens da operação estão as taxas de juros reduzidas, isenção de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e a facilidade de aprovação. O empreendedor também pode contratar o Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), disponível para empresas de pequeno porte (EPPs) com faturamento de até 200 000 reais por ano e microempreendedores individuais (MEIs). Nesse caso, o agente financeiro fornece uma orientação ao empresário sobre o uso consciente do dinheiro, com o foco na ampliação e saúde financeira do negócio.

6. Crédito para investimento e financiamento de imóveis

Em geral são créditos que possuem algum tipo de garantia atrelada, ou a necessidade de uma entrada. São créditos que conforme a descrição, auxiliam o empreendedor a suportar os maiores gastos que ele tem ao expandir um negócio. 

É contudo, um compromisso de longo prazo, com liquidez baixa, o que mais uma vez faz com que o empreendedor entenda a sua posição de caixa, para suportar este financiamento.

7. Cartão de crédito

O cartão de crédito pode ser um aliado da saúde financeira do negócio, desde que as decisões de uso sejam sustentadas por um planejamento financeiro prévio. 

Por exemplo, se o vencimento da sua fatura da conta de luz é no dia 01 e do seu cartão de crédito é no dia 20, ao usar o cartão para pagar esta conta, o empreendedor ganha 19 dias a mais no seu fluxo de caixa. Além disso, é possível usar o limite de crédito para financiar as compras de estoque ou equipamentos, o que pode aliviar o orçamento mensal.

Por outro lado, essa é uma das modalidades de crédito com maior incidência de juros. Quando você deixa de pagar a fatura do cartão de crédito na data de vencimento, você entra no crédito rotativo, que possui uma das maiores taxas de juros do mercado.

8. Crédito para empresas BNDES

Além das alternativas privadas mencionadas acima, existem linhas de crédito públicas, pensadas pelo governo para apoiar o pequeno negócio. Um exemplo são as linhas de crédito oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que possui produtos exclusivos para micro e pequenas empresários.

O crédito é vinculado a agentes financeiros credenciados e oferece limite de crédito máximo de R$500.000 reais por cliente a cada 12 meses, com prazo de pagamento máximo de até 60 meses e dois anos de carência. A taxa média de juros chega a 1,3% ao mês e inclui a remuneração do BNDES e do agente financeiro envolvido na operação.

O BNDES também oferece um cartão de crédito exclusivo para a compra de máquinas, equipamentos, veículos e outros bens de produção para a empresa diretamente de fornecedores credenciados. 

Além dessa linha de crédito, plenário da Câmara aprovou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O projeto de lei visa conceder crédito mais acessível às microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

Além disso, o projeto prevê carência de oito meses para começar a pagar, a contar da formalização do negócio e um prazo total de 36 meses. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central poderão conceder a linha de crédito. A taxa máxima de juros será a taxa Selic (atualmente em 3,75%) mais 1,25% a título de spread bancário. O texto está em fase de sanção presidencial e, caso seja aprovado, o programa passa a valer imediatamente. 

Leia também | Entenda as principais medidas de apoio do governo aos pequenos negócios

Crédito para pequenas empresas: o que avaliar antes de contratar?

Como vimos, buscar linhas de crédito para empresas é uma boa alternativa, desde que estejam esgotadas outras fontes de renda como dinheiro em caixa ou uma  reserva de emergência.

Isso porque, fontes próprias de recursos já são um patrimônio da empresa, ao contrário de uma linha de crédito de um banco/financeira, que, apesar fornecer dinheiro imediato, não deixará de ser uma dívida com incidência de juros. 

Embora algumas opções de financiamento sejam mais interessantes para determinados tipos de empresa, algumas questões precisam ser avaliadas por qualquer empreendedor antes de contratar crédito. O planejamento financeiro é fundamental para qualquer decisão que envolva a saúde do negócio. Veja, a seguir, alguns pontos que merecem a sua atenção: 

  1. Pesquise e compare: pesquise as opções que estão disponíveis no mercado e quais as que possuem os juros mais baixos.
  2. Cuidado com os golpes: não existe operações milagrosas. Tente conhecer bem o funcionamento do mercado de empréstimos para não cair em ciladas.
  3. Compare o Custo Efetivo Total (CET): compare o CET das suas opções. O CET leva em consideração todos os encargos (impostos, taxas, seguro, abertura de cadastro). Leve tudo isto em consideração junto com os juros. 
  4. Leia atentamente o contrato: ler atentamente as cláusulas do contrato para que não tenha nenhum surpresa indesejável, principalmente na questão de cancelamentos (se pode haver multa ou não), prazos, atrasos.
  5. Planejamento para pagamento: ao tomar a decisão de se contratar um empréstimo, é importante sempre levar em consideração como isto irá impactar agora o fluxo de caixa da empresa. Apesar de ter o dinheiro na mão, o fluxo ficará comprometido com uma dívida que irá perdurar até o vencimento do contrato. 

Como vimos, manter um bom fluxo de caixa é vital para a saúde financeira de qualquer negócio e forma de conseguir isso, além de recorrer à linhas de crédito, é tentar antecipar suas receitas.

Para ajudar os pequenos negócios a manter o fluxo de caixa, a Cora lançou a plataforma Compre dos Pequenos, que funciona como uma vitrine virtual para pequenos negócios e possibilita a comercialização de cupons para a venda antecipada de produtos ou serviços.

Depois que a crise passar, o cupom  pode ser usado pelo cliente no local. Não há taxas para quem compra e nem para o estabelecimento cadastrado. Cadastre a sua empresa ou entre em contato com a nossa equipe para saber mais sobre a iniciativa.

Por Vanessa Ferreira
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