Como criar um curso online? Não é novidade pra ninguém que a internet hoje é uma ferramenta fundamental para quem busca conhecimento. Hoje em dia é possível aprender sobre qualquer tema na rede e, nesse contexto, a primeira opção para quem busca aprender está nos cursos à distância
Popularmente conhecidos como EAD, a venda desses conteúdos pode ser uma excelente opção para se trabalhar com mais liberdade e montar o seu negócio.
E como a nossa missão aqui na Cora é ajudar quem empreende e faz acontecer, preparamos este guia para você montar o seu curso online, do zero. Vamos conhecer? Confira:
Como criar um curso online: por onde começar?
Um curso online de sucesso pode ser produzido por praticamente qualquer pessoa que tenha algum tipo de conhecimento em determinada área. Basta fazer uma rápida pesquisa sobre os tutoriais presentes hoje na internet: dicas de maquiagem, como consertar equipamentos domésticos, receitas culinárias.
Na hora de definir o tema que você irá explorar, lembre-se que ele deve ser bem estruturado (ter começo, meio e fim), ser direcionado para um público-alvo específico e, o mais importante, deve ser relevante.
Ferramentas como o Google Trends dão uma bela ajuda na hora de pesquisar o que se anda procurando por um determinado assunto na internet. A partir da definição do tema, a abordagem deve ser construída da forma mais simples e de fácil entendimento possível a quem você deseja alcançar.
Defina seu público-alvo
Ter uma boa percepção do seu público é fundamental para se definir diversas características do seu curso, como o nível de profundidade que ele terá, o “tom de voz” e suas futuras estratégias de marketing, como aquelas usadas nas redes sociais.
Pesquise o mercado, veja para quem as pessoas estão falando. Você busca um público mais conhecido ou quer explorar nichos de mercado menos explorados? Procure saber o que as pessoas estão pesquisando por aí, analise os cursos já oferecidos.
A partir disso, você poderá ver quais conteúdos falam para um grande público, mas que podem ser aprofundados, ou quais públicos ainda não foram alcançados com determinado tipo de conhecimento sobre determinado assunto.
Providencie equipamentos para gravação
Nem todo mundo que vai começar a empreender no mundo do EAD pode ter à disposição grandes (e caros) recursos tecnológicos logo de cara.
Mas nada de desanimar: um celular, um pequeno tripé e um ambiente minimamente silencioso e bem-iluminado já são suficientes para um ótimo ponto de partida. Com o tempo e seu negócio crescendo, você poderá se estruturar com novos equipamentos.
Vá aos poucos com os recursos que você tem à mão. Seus primeiros conteúdos servirão para “testar a sua ideia” e ver o quanto o seu curso é atrativo. De nada adianta ter “arsenal” de câmeras, luzes e microfones e o conteúdo não ter relevância.
Hora de gravar: roteiro e dicas de gravação
Um roteiro é um verdadeiro “guia” para a sua produção. Você pode ter o domínio pleno do assunto, mas com um roteiro bem montado, o seu curso ficará muito mais objetivo, com cada parte do vídeo (e suas abordagens) bem definidas, mais ou menos assim:
- Parte 1: Saudação
Texto: Olá! Este é o curso “Bolos caseiros na prática para Iniciantes”. Que bom ter você aqui!
- Parte 2: Introdução
Texto: Este curso vai te ajudar a aprender de uma vez por todas a fazer um bolo caseiro bem gostoso para você e sua família ou até mesmo para vender. Vamos lá?
- Parte 3: Início do curso
Texto: [Começar o passo a passo da receita]
Lembrando que não é necessário colocar cada fala que você dirá. O importante é que você tenha um modelo organizado e bem estruturado do seu conteúdo 😉
Vendendo o seu curso
Com o curso pronto, é hora de colocá-lo para vender. É nessas horas que as plataformas de marketplace entram em cena. É nelas que você irá “subir” o seu conteúdo e oferecê-lo ao seu público.
Lembre-se que você está escolhendo um parceiro que fará toda a intermediação do seu produto ou serviço com o seu cliente. Assim, pesquise e estude as opções com calma, de forma aprofundada as características de cada um.
O que você deve considerar?
- Audiência: veja o tráfego da plataforma – basicamente, o número médio de visitas que o site tem todo mês. Quanto maior o tráfego, maiores serão as possibilidades de você e seu conteúdo chegarem a um público cada vez maior. Ah, importante: é bom verificar se todo esse público tem relação com o curso que você vai vender, combinado?
- Estrutura: facilidade de navegação pelo site, comandos acessíveis ou “intuitivos”, de boa assimilação pelo usuário, são bons pontos que devem ser observados na hora de pesquisar pelo seu marketplace.
- Atendimento: avalie como a ferramenta cuida dos imprevistos entre seus clientes – sejam eles os usuários ou você mesmo, que irá comercializar seu conteúdo por lá.
- Divulgação: cada plataforma conta com estruturas próprias de divulgação, sendo que em muitos casos elas são oferecidas como um grande diferencial a quem quer vender em uma delas. Procure saber como e onde são feitas as campanhas de marketing do e-commerce antes de fechar qualquer parceria.
- Reputação: ferramentas de análise de reputação de empresas, como E-Bit ou Reclame Aqui, são fundamentais para verificar como o seu futuro parceiro é visto pelos clientes.
- Comissão: algumas plataformas cobram percentuais sobre os valores de venda de cursos online. Analise com cuidado o quanto é cobrado e avalise se isso terá viabilidade dentro da sua estratégia de precificação.
Espaços como a Udemy, Udacity e Coursera são especializados na comercialização de cursos em EAD. Vale a pena pesquisar por cada uma delas e entender o que cada uma oferece.
Lembrando que esses espaços podem cobrar comissões do seu curso na hora da venda. Analise essas condições com atenção, para fazer uma precificação adequada do seu conteúdo de forma que não prejudique a sua margem de lucro.
